sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Comic Con Experience

Com a Comic Con Experience acontecendo em São Paulo, podemos esperar vááárias novidades. Uma delas é a matéria com Jim Morris (Pixar) divulgada no G1. Nela cita muita coisa dos projetos futuros como Procurando Dory e The Good Dinosaur.

Confira :D
 
Jim Morris, da Pixar, fala em SP sobre sequência de 'Procurando Nemo' CEO da produtora mostrou cenas de 'Procurando Dory' e 'Divertida Mente'. Neste sábado, ele participa de painel da Comic Con Experience.

Jim Morris, presidente da Pixar (Foto: Divulgação)

"E se?" Na descrição muito resumida de Jim Morris, presidente da Pixar, esta pergunta elementar é o ponto de partida das animações da produtora. "E se os brinquedos viessem à vida quando ninguém está olhando?", alguém imaginou. E assim nasceu "Toy story" (1995). Com "Monstros S/A" (2001), coisa parecida: "E se as criaturas noturnas que 'assustam' crianças vivessem num universo paralelo e fossem, no fundo, dóceis?". A companhia também tem obras como "Procurando Nemo" (2003), "Os incríveis" (2004), "Ratattouile" (2007), "WALL-E" (2008), "Up" (2009) e “Valente” (2012).

Morris esteve nesta sexta-feira (5) em um cinema de São Paulo para apresentar os próximos lançamentos da Pixar (um deles "Procurando Dory", a sequência de "Procurando Nemo"). Precavido, avisa que "vocês vão ver apenas trechos, alguns estão incompletos". Na verdade, ele está sendo modesto: é tudo meio impressionante – e o executivo sabe disso. Porque sabe o tamanho da Pixar: a produtora levou 7 dos 12 Oscars de melhor animação entregues até hoje (a categoria foi criada em 2002).

Ao se lembrar, por exemplo, de que "Toy story" está celebrando 20 anos, comenta: "Foi o primeiro longa que a Pixar fez. E inaugurou uma nova era da indústria de animação".

Neste sábado (6), Morris participa ainda do painel "A divertida mente da Pixar" na Comic Con Experiente (CCXP), feira de cultura pop que acontece até domingo (7) no São Paulo Expo, o antigo Centro de Exposições Imigrantes, na Zona Sul da capital.

Anunciado nesta sexta como uma espécie de "guru dos efeitos visuais" e referência no segmento, Morris falou, durante cerca de uma hora, sobre “Divertida Mente” (estreia em julho de 2015), “O bom dinossauro” (estreia em novembro de 2015) e “Procurando Dory” (estreia em junho de 2016). Houve espaço para o especial de TV comemrativo "Toy story – Esquecidos pelo tempo" e para o novo curta "Lava".

Logo que assumiu o microfone, o presidente mostrou um vídeo promocional da Pixar em que as estrelas são... Os próprios funcionários da Pixar (animadores, diretores, produtores etc.). É notável o esforço para impor um clima festivo e descontraído. A ideia parece ser mostrar que por lá a criatividade se apoia em liberdade (tanto de ideias como de comportamento).

Em dado momento, um ilustrador aparece compenetrado enquanto rascunha um personagem qualquer. Mas então a imagem dá lugar à outra em que alguém anda de patinete pelos corredores. Na sequência, um grupo ocupa uma quadra ao livre para praticar tai-chi-chuan ou algo do tipo. Tem até um cara de peruca loira e bandana que parece imitar o Axl Rose – e tudo na sede da Pixar, horário de expediente.

“Apesar do que vocês viram, nós realmente trabalhamos”, brinca Morris, arrancando risos da plateia.

Cena de 'Procurando Dory' (Foto: Divulgação)

'Dory'
Os minutos iniciais de “Divertida Mente” arrancaram aplausos merecidos. A trama acompanha, desde o nascimento, uma garotinha chamada Riley. Mas ela não é a protagonista. Os personagens centrais são as cinco emoções que regem o comportamento da menina: Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Repulsa (ou Nojinho).

Parece completo e confuso – às vezes é um pouco –, mas o material antecipado promete, principalmente pelo humor. “É um dos filmes mais singulares que já fizemos na Pixar, e essa história não poderia ser contada de outro jeito que não por meio da animação”, avalia Morris.

Já “O bom dinossauro” leva a premissa do “e se?” até a pré-história. “E se o asteroide que provocou a extinção dos dinossauros tivesse ‘errado’ a Terra?”, comentou Morris, antes de mostrar desenhos e rascunhos do filme, em estágio inicial.

O enredo é centrado em Arlo, um dinossauro de dez anos de idade que se perde da família (são agricultores) e encontra uma criança humana pelo caminho. “É uma história muito lírica, de transição”, afirmou Morris. “É meio que um filme do tipo 'um garoto e seu cachorro', mas aqui quem faz a função do garoto é um dinossauro e quem faz a função de cachorro é um garoto.”

Por fim, veio “Procurando Dory”. De acordo com Morris, ele se passa seis meses depois do fim de “Procurando Nemo”. Após apresentar umas poucas cenas breves e novamente esboços de desenhos, fez grande esforço para estabelecer a Pixar como celeiro tanto de ideias como de sentimentos. Concluiu dizendo que “Procurando Dory” é sobre a família. Só que não a família em que nascemos, mas aquela que acolhemos pelo caminho.

Personagens que representam as emoções da garotinha Riley em 'Divertida Mente' (a partida da esq.): Raiva, Repulsa (Nojinho), Alegria, Medo e Tristeza (Foto: Divulgação)


Cena da animação da Pixar 'O bom dinossauro' (Foto: Divulgação)


Em 2007, Jim Morris, na época ainda vice-presidente da Pixar, conversa com Ed Catmull, o então presidente do estúdio e hoje CEO da Disney-Pixar, enquanto toca um molde de WALL-E (Foto: Divulgação)


Entrada do campus da Pixar, em Emeryville, na Califórnia (Foto: Divulgação)


Escultura gigante da lâmpada que o símbolo da Pixar fica na sede da produtora, em Emeryville, na Califórnia (Foto: Divulgação)


Hall da sede da Pixar, em Emeryville, na Califórnia, é decorado com bonecos gigantes de alguns dos principais filmes da produtora, como 'Toy story', 'Monstros S/A' e 'Os Incríveis' (Foto: Divulgação)

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